Os desportistas e principalmente os nacionalinos têm muitos motivos para ficarem tristes ultimamente. Primeiro foi o rebaixamento do Nacional para a segunda divisão (acabou de retornar à primeira), depois foi a morte de seu eterno presidente Reinado Zaidan e por último o falecimento de seu grande goleiro e treinador Brito.
Amigos e familiares se despediram ontem (8) à tarde do ex-jogador de futebol e treinador exemplar Raimundo Nonato de Oliveira, carinhosamente chamado por todos de professor Brito de Oliveira. O enterro aconteceu à tarde no cemitério Monte Sinai. O ex-atleta que enfrentava há bastante tempo o diabetes, morreu em Caxias, onde estava internado desde dezembro do ano passado, aos 57 anos de idade.
O repórter Sena Freitas (FCTV) acompanhou a despedida e ouviu alguns depoimentos. O também ex-jogador do Nacional, Toinho, lembrou do tempo que o conheceu em plena forma física e no auge de seu talento no futebol, em 1986.
“Eu o conheci em 1986 quando ele jogava no Nacional, nós jogamos dois intermunicipais e se tratava de uma pessoa excelente. Infelizmente Deus quis assim, quis levar, a gente tá aqui só de passagem. Nós como atleta, lamento muito e acho que o povo de Codó também tá lamentando pela pessoa que ele foi”, disse
Orlando (do Banco do Brasil), que foi se despedir do amigo vestido na camisa do Periquito Milionário, disse que se tratava de alguém exemplar.
“Como pessoa, como cidadão e como atleta que foi é sim um exemplo. Nos deixa uma grande saudade, uma lacuna que jamais será preenchida e o torcedor do Nacional não perdeu, quem perdeu foi o torcedor codoense de modo geral”
“Esse é o caminho de todos nós, são perdas irreparáveis, Reinaldo Zaidan é um cidadão exemplar, como desportista é o eterno presidente do Nacional como todo codoense sabe disso, então a gente lamenta e fica torcendo para que todos se encontrem num lugar de paz e, querendo ou não, futuramente estaremos todos lá”, concluiu
Brito de Oliveira nasceu em São Luís, em 14 de março de 1957. Atualmente estava casado, deixando esposa e 6 filhos. Também era membro da Igreja Batista Missionária de Codó.
Tive o prazer de na década de 80 ser mascote do Nacional e muitas vezes assistir grandes apresentações de Brito. Depois que me formei em Educação Física tive a chance de conversar com Brito sobre futebol, treinamento, fatos ocorridos no passado quando ele era jogador e pude escutar e ver muitas imitações que ele gostava de fazer. Deixo aqui minhas condolências à família, cuja 03 dos seus filhos eu tive o prazer de jogar e treiná-los pelo futsal adulto do Colégio Olympus.
Fredson Ricardo - CREF 217/g-PI
Fonte: Blog do Acélio
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