Se o título do Corinthians deu um desfecho bastante reprisado à 48ª Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2017 o torneio contou com uma situação poucas vezes vista em sua história. Foi apenas a oitava vez desde o surgimento do torneio que as semifinais foram disputadas por quatro equipes paulistas. Não por acaso, 50 dentre o número recorde de 120 participantes eram clubes do estado. Em alta, muitos dos times apresentaram jogadores de valor, cuja evidência neste momento pode servir de trampolim para suas carreiras.
Por isso, o Torcedores.com volta a apresentar boas promessas formadas por clubes menores de São Paulo na competição, excluindo atletas de Guarani, Portuguesa e Ponte Preta – além de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo. Em 2015, a lista contou com 30 nomes. Dois jogadores ficaram de fora por já estarem negociados com o exterior: o centroavante /98 Jadson (União Barbarense), acertou transferência para o Rio Ave-POR; já o talentoso /99 Mauro Júnior (Desportivo Brasil), deve rumar ao PSV-HOL quando completar 18 anos, em maio.
Vale lembrar também de alguns atletas que são bem mais jovens do que o limite de idade desta edição para nascidos a partir de 1997 – e não foram relacionados. Foram os casos do zagueiro Igor Albergaria (Água Santa), do volante Jackson Pagode (Novorizontino), irmão do ex-santista Adriano Pagode, e do atacante Del Vecchio (Comercial), nascidos em 2000. Ainda mais novos, de 2001, o lateral-esquerdo Dener Castro (Comercial) e o atacante Rodrigo Muniz (Desportivo Brasil) participaram com 15 anos de idade.
Em levantamento especial para a 48ª edição do torneio, foram escolhidas 48 revelações dos times pequenos de São Paulo na Copinha 2017 – entre parênteses, o ano de nascimento de cada um deles. Veja a lista:
– GOLEIROS:
1- Enzo – Paulista – 18 anos (1998): Vazado em apenas dois dos oito jogos do Paulista e dono da menor média de gols sofridos desta Copinha, o arqueiro foi o responsável por ótimas defesas, boa saída de jogo e, certamente, foi um dos mais promissores da edição. Cria de Jundiaí, Enzo chegou ao clube em 2015, após passar pelo Red Bull Brasil, Santos e Ponte Preta.
2- Matheus Aurélio – Mirassol – 17 anos (1999): Decisivo na classificação contra Náutico, Matheus Aurélio já havia se destacado competição em 2016, ao mostrar talento debaixo da meta com apenas 16 anos. Medindo somente 1,83m, padrão considerado baixo para a posição, compensa a altura com muita agilidade e excelente jogo com os pés. Antes do Mirassol, no sub-15, jogou pelo Tanabi.
3- Micael – Grêmio Osasco – 17 anos (1999): Talvez o grande destaque do Grêmio Osasco que conseguiu passar da primeira fase. Com apenas 17 anos, Micael Ivo tomou apenas três gols em quatro partidas e mostrou ótima elasticidade e agilidade diante de Fluminense e Juventus. Chegou ao clube em setembro de 2016 vindo do Atlético Sorocaba, onde já atuava pelo sub-20 desde 2015
4- Vitor Omena – Juventus – 20 anos (1997): Titular do Moleque Travesso em 2016, foi em sua última Copinha que Omena mostrou seu verdadeiro potencial. Protagonista diante do Bragantino, foi o herói da classificação ao defender pênalti de Bruno Oliveira. Nascido em Santo André, o goleiro de 1,86m tem ótima reposição de bola, mas poderá assinar um pré-contrato a partir de março.
– LATERAIS-DIREITOS:
5- Diego Justen – Novorizontino – 17 anos (1999): Obediente na parte tática e dedicado na marcação, o paranaense de Toledo se apresentou como um dos bons valores na função. O jogador gosta de subir ao ataque com velocidade, mas sempre atento à organização coletiva. Vinculado ao Novorizontino via contrato de formação, passou rapidamente por Mogi Mirim e Atlético-PR e não possui empresário.
6- Paulinho – Independente – 17 anos (1999) : Volante que foi improvisado na lateral-direita, esteve bem mesmo longe da posição de origem e arriscou bons chutes de longa distância. Antes de chegar a Limeira, esteve no futebol amador, Portuguesa (2014) e Juventus (2012). Seus direitos são divididos em partes iguais para o clube e para a NA Assessoria Esportiva.
7- Wislem – Batatais – 18 anos (1998): O melhor lateral direito da Copa São Paulo 2017. Muito técnico e habilidoso, foi a válvula de escape na saída de bola de forma ágil e vertical. Descoberto no projeto ONG Vila Esperança, de Ribeirão Preto, teve experiências no Comercial, Mirassol e Taquaritinga. Agenciado pelo grupo E.A.S Assessoria e não tem mais vínculo com o Batatais.
– LATERAIS-ESQUERDOS:
8- Barreto – Juventus – 17 anos (1999): Grata surpresa no lado esquerdo do ótimo Juventus, Guilherme Barreto foi um dos três melhores da posição no torneio. Voluntarioso, fez valer de seu 1,88m para anotar duas vezes diante do Sete Setembro em jogadas áreas. Assumidamente corintiano em suas redes sociais, tem passagens pelas bases de Atlético-MG, Coritiba e Audax.
9- Felipe Alemão – Paulista – 19 anos (1997): Dono de boas assistências e ótima presença ofensiva, Alemão foi um dos grandes destaques do Paulista nesta Copinha. Natural de Itatiba, interior de São Paulo, defende o time de Jundiaí há quatro anos, após defender a Ponte Preta por três temporadas antes de ser dispensado. Deve subir e integrar o time principal na Série A3 do Paulista.
10- Gabriel Jardim – União Barbarense – 19 anos (1997): Com 1,80m de altura, também pode jogar no meio-campo e mostra qualidade nas bolas paradas e cruzamentos. Agenciado pela M2R Sports, é um atleta rodado: já atuou por Penapolense, Red Bull, Grêmio Barueri, Grêmio Prudente e Corinthians de Presidente Prudente. Deixou a Barbarense ao final da Copinha e está livre para negociações.
11- Neto – São Carlos – 18 anos (1998): Antônio Pereira da Silva Neto, o Neto, jogou futsal amador até os 15 anos de idade, quando foi para o Goiânia. Maranhense de Codó, o ala foi o responsável pelas cobranças de faltas perigosas do São Carlos que deixou o Vasco pelo caminho, onde, curiosamente, chegou a fazer testes em 2015 – não permaneceu no clube por problemas familiares.
– ZAGUEIROS:
12- Anderson Jordan – Ferroviária – 17 anos (1999): Visto como um dos zagueiros mais talentosos do torneio, Jordan anulou o ataque do Palmeiras com bom porte físico, agressividade nos combates e capacidade técnica satisfatória. Por seu potencial, aparece, inclusive, como destaque da posição na categoria 1999. Chegou à Ferroviária aos 15 anos e também pode atuar como volante.
13- Fujita – Capivariano – 19 anos (1998): Zagueiro de boa estatura (1,87m) leve, combativo e ótimo nas inversões de bola e lançamentos longos. Marcos Fujita jogou nas categorias de base de Juventude e Grêmio antes de desembarcar em Capivari, em maio de 2016, onde fez parte do vice do Paulista Sub-20 no ano passado. Orientou a equipe e formou boa dupla com o /99 Pablo Nereu.
14- Gustavo – Juventus – 19 anos (1997): De passadas largas, seguro para iniciar jogadas e ótimo nas bolas aéreas e no mano a mano, Gustavo Alcino formou uma das melhores duplas da Copa SP com Luiz Carlos. Entrosados, passaram quatro dos oitos jogos do Juventus sem sofrer gols e anularam ataques perigosos, como os de Bragantino, Avaí e Fluminense.
15- Henrique Venâncio – Novorizontino – 17 anos (1999): Se chama Luiz Henrique Venâncio, mas é conhecido pelos dois últimos nomes – ou apenas ‘Rique’. Não tão alto, com 1,79m, também atua como volante e apresenta ótimo tempo de bola e qualidade na saída de jogo. Pelo Novorizontino, seu primeiro clube, foi promovido aos profissionais e é companheiro de seu irmão gêmeo, Luiz Fernando.
16- Léo Monteiro – Flamengo de Guarulhos – 17 anos (1999): Nascido em Santa Isabel, interior de São Paulo, Leonardo Monteiro defendeu o Nacional-SP e teve uma rápida passagem pelo Paraná Clube, em 2016, até chegar a Guarulhos. É outro que pode atuar mais à frente, como volante, e mostra ter boa técnica e atenção na marcação. Chegou a anotar um gol sobre a Desportiva Paraense, na primeira fase.
17- Léo Salvador – Tanabi – 18 anos (1998): Capitão da equipe e com o número 3 às costas, Leonardo Salvador nasceu no Guarujá, litoral de São Paulo, onde disputou campeonatos por equipes locais. Zagueiro seguro, com boa estatura e de estilo firme e sério, defendeu o São Vicente e o Guarujá até disputar a quarta divisão profissional pelo CA Diadema, em 2015 e 2016.
18- Luiz Carlos – Juventus – 18 anos (1998): Parceiro ideal para Gustavo, Luiz Carlos é um ano mais novo e trouxe tranquilidade e qualidade para ao companheiro e também se destacou individualmente. Com a braçadeira, mostrou ir bem pelo alto e com os pés para inversões e lançamentos. Baiano de Santo Antônio de Jesus, ele já passou por Vila Nova-GO e Bahia.
19- Nicolas – São Bernardo – 18 anos (1998): Mesmo diante da campanha ruim da equipe no torneio, Nicolas Gianini conseguiu mostrar seu futebol jogando no lado direito da zaga. Nascido em São Bernardo, mede 1,87m e integrou as categorias de base do São Paulo por três anos, de 2009 a 2012, além de três meses no Cruzeiro. Joga simples, com segurança, marcação forte e sem firulas.
20- Riccielle – Mirassol – 18 anos (1998): Após ficar de fora dos primeiros jogos por conta de uma lesão, voltou ao time contra o Vila Nova e tomou conta do sistema defensivo. Atuando pelo lado esquerdo, trabalha bem com as duas pernas, é firme nas bolas aéreas e nas coberturas. Agenciado pela D20, do ex-jogador Deco, começou no Juventus e esteve no Resende em 2016.
– VOLANTES:
21- Bruno Santos – Novorizontino – 17 anos (1999): O bom passe e a visão de jogo se aliam à capacidade de estar em todas as partes do campo, fazendo de Bruno Santos o coração do Novorizontino. O participativo volante chegou ao clube após atuar pelo Noroeste, time de sua cidade. Aos 11 anos, chegou a ser reprovado em um teste no São Paulo por ser baixinho demais – hoje, mede 1,70m.
22- Éderson – Desportivo Brasil – 17 anos (1999): Posto entre os melhores volantes da categoria 1999 no Brasil, Éderson é figurinha carimbada quando se elege os destaques de um torneio de base. Jogador de muita força física, passe qualificado e bom chute de média distância, é considerado um nome de extremo valor e, se mantiver a cabeça no lugar, poderá jogar em alto nível.
23- Gabriel Silva – Red Bull – 19 anos (1997): Em sua terceira Copinha, Gabriel Silva novamente mostrou ser um volante inteligente e excelente na distribuição de jogo. Vindo do Audax, onde foi passado da zaga para o meio-campo por Artur Itiro, atual técnico do sub-17 do Palmeiras, teve rodagem como profissional pelo São José FC, na série A3 2016, e parece estar pronto para subir de vez.
24- João Leoncini – Batatais – 19 anos (1997): Com a camisa 9 às costas, João chegou à final com o Batatais como ponto-chave no esquema com três volantes, pelo qual distribui bons passes e trouxe habilidade à zona central. Começou a jogar somente aos 15 anos, no Sertãozinho, de onde veio em 2016. Reprovado pelo América-SP, também jogou no Andraus-PR. Não tem empresário.
25- Léo Paulino – Capivariano – 18 anos (1998): Leonardo Paulino foi peça constante no início de todas as jogadas da equipe e impressionou por sua consciência tática e ótimos passes. O primeiro volante já passou por América-SP, Internacional-RS e Penapolense e, agora, seus agentes – da Brumed Sports – negociam empréstimo para a base de um grande paulista nas próximas semanas.
26- Pedro Correia – Água Santa – 19 anos (1997): Pedro Henrique, ou Pedro Correia, como também aceita ser chamado, foi um dos grandes líderes do Água Santa. Muito alto, com 1,94m, o meio-campista de passadas largas ajuda na marcação, chega bem ao ataque e já defende o time de cima. Atuou pela Portuguesa, em 2010, e só voltou a jogar em um clube em 2014, pelo time de Diadema.
27- Queven – Mirassol – 18 anos (1998): Outro que também havia ido bem pelo Mirassol no ano passado, o canhoto Queven foi, por muito tempo, uma das referências da base do clube. Dono de bom passe, gosta de ser ativo na armação e chegar à área adversária para finalizar. Após o último jogo, no entanto, rescindiu seu contrato e aguarda propostas para assinar com um novo time.
28- Thiaguinho – Juventus – 19 anos (1997): Rodado, Thiago Beserra, o Thiaguinho, passou por Palmeirinha, São Vicente, ECUS, Guaratinguetá e testes no Interacional até se encontrar como grande nome do Juventus na Copinha. Alto, de bom passe e líder, foi sem dúvidas um dos melhores nomes da equipe em 2017 e, se ficar, será importante para o clube na Série A2.
– MEIAS:
29- Brayan – Paulista – 18 anos (1998): Apontado de forma unânime o melhor meia da Copinha, desfilou no torneio e foi decisivo para a grande campanha do Paulista. Seu toque refinado junto à capacidade de pensar o jogo o tornam um maestro que poucos times grandes têm na base. Foi autor de gol decisivo contra a Chapecoense, nas quartas, e várias assistências importantes.
30- Bruno Oliveira – Bragantino – 18 anos (1998): Habilidoso, driblador e incisivo, o canhotinho foi para cima sem medo e deu muito trabalho aos rivais. Bruno chama o jogo para si, atua como armador ou pelas beiradas do campo, e passou por Paulínia, Corinthians e SEV Hortolândia, além de ter realizado testes no Palmeiras e no Santos. Seu passe pertence à empresa de medicamentos EMS.
31- Denis Nunes – Independente – 18 anos (1998): Jogador mais lúcido do time, Denis foi trazido pelo técnico Piá, em 2016, que o viu jogar na periferia de Campinas. De origem humilde, o habilidoso meia se solta dentro de campo e constrói jogadas com objetividade. Tem seu passe dividido entre o Independente e a NA Assessoria Esportiva, do empresário André Borges. Um talento bruto.
32- Diniz – São Carlos – 17 anos (1999): Vinicius Diniz, ou só Diniz, como prefere, fez boa dupla com Neto no flanco esquerdo do São Carlos que só parou no Paulista, nas oitavas de final. Meia alto, com 1,87m, gosta de chegar na área para arrematar a gol e costuma afunilar as jogadas com velocidade e visão de jogo. Quando sub-15, vestiu a camisa do Américo Esporte Clube-SP.
33- Lucas Nathan – Bragantino – 18 anos (1998): Armador, alto (1,84m), esguio e capaz de jogadas plásticas, formou ótima parceria com Bruno Oliveira durante o torneio. Procura pegar a bola na linha defensiva para pensar o jogo, construir os ataques e deixar os companheiros na cara do gol. Há dois anos no clube, também pertence à EMS e passou por SEV Hortolândia e Ponte Preta.
34- Matheus Henrique – São Caetano – 19 anos (1997): Praticamente todas as jogadas do Azulão passaram pelos pés do hiperativo meia paulistano. Prestativo, ele buscou dar velocidade e dinâmica à armação de jogadas da equipe, mostrando bom entrosamento com o /98 Nonato. Matheus, que também defendeu o Nacional-SP, foi o autor do da classificação contra o Goiás, na segunda fase.
35- Moisés Luiz – Paulista – 18 anos (1998): Meia de origem, o ambidestro Moisés Luiz atuou boa parte da Copinha pela ponta direita do ataque do Galo da Japi – e ainda joga bem como segundo volante. Com boa visão de jogo, ótimo passe curto ou longo, é solidário e obediente taticamente. Quando mais novo, jogou um ano e meio no São Paulo e também passou pelo Grêmio Barueri.
36- Netinho – Capivariano – 19 anos (1997): Se nas costas usou a número 8, o futebol de Francisco Neto, chamado de Netinho – o time conta com Neto Costa, centroavante – foi de camisa 10. Bastante técnico com a perna esquerda, ele foi o cérebro do meio-campo do Leão da Sorocabana com ótimos passes e visão de jogo privilegiada. Antes, passou por Cerâmica-RS e CSP-PB.
37- Rodrigo Bassani – Ituano – 19 anos (1997): Ao balançar as redes em três oportunidades, Bassani confirmou a fama de promessa que tinha em Itu. Dois dos gols foram anotados contra o Primavera, quando acabou com o jogo. Meia de personalidade, habilidade e ótima finalização com a perna esquerda, ele jogou pelo Tanabi, no sub-15, e tem experiência com o time profissional desde 2015.
– ATACANTES:
38- Cesinha – Juventus –19 anos (1997): Arrojado nos dribles, Cesinha apareceu bem na grande campanha do time da Mooca. Veloz e ousado com a canhota, aplicou em campo muito do que fazia quando atuou pela equipe de futsal do Corinthians. Nascido em São Paulo, ele mostrou ser um jogador maduro e fez o gol da vitória sobre o Bragantino, nas quartas de final.
39- Douglas Pote – Batatais – 19 anos (1997): O terceiro na lista de artilheiros mostrou que tem futebol para ir mais longe. Natural de Itamari, interior baiano, fez um golaço na final, diante do Corinthians, e colecionou grandes atuações ao longo do certame. Vindo do Sertãozinho, Pote mostrou frieza incomum na frente do gol e foi o grande nome ofensivo da equipe batataense.
40- Gabriel Duarte – Água Santa – 20 anos (1997): Conhecido por seus dribles desconcertantes, é o principal nome da base do clube. Muito habilidoso, começou a jogar futebol ‘tarde’, aos 17 anos – até então, atuava na várzea de Itapevi. Após rápida ida ao Bahia, em 2016, retornou e fez o gol da estreia na Série A2 do Paulista. Se fosse de um time de mais expressão, estaria no radar das seleções de base.
41- Gabriel Justino – Mirassol – 18 anos (1998): Atacante de muita imposição física, Edson Gabriel Justino – que usa só os dois últimos nomes – já havia atuado na Copa São Paulo pelo Juventus, em 2015. No Leão desde junho de 2016, logo foi promovido ao time principal e conseguiu se destacar. Briga por todas as jogadas e mostrou faro de gol ao marcar duas vezes na edição deste ano.
42- Rodolfo – Ferroviária – 19 anos (1997): O camisa 9 tocantinense foi um dos principais nomes da Ferroviária. Ótimo no jogo de costas e na retenção da posse ofensiva, mostrou ter faro de gol apurado e boa finalização ao anotar cinco gols – fez um hat-trick diante do Batatais. Chegou ao clube em 2016, após experiência nos profissionais do Trindade-GO e na base do Vila Nova-GO..
43- Jonas Toró – Primavera – 17 anos (1999): De porte físico avantajado e 1,77m de altura, deu qualidade ao ataque do Fantasma e foi autor de seis gols – quarto principal artilheiro do torneio. Com passagens por Vitória, ASA e Porto-PE, é atacante de força e velocidade e também pode atuar como centroavante. Despertou o interesse de Santos, São Paulo, Atlético-PR, Grêmio e Internacional.
44- Mateus Criciúma – Paulista – 17 anos (1999): Um dos jogadores mais promissores da Copa São Paulo atende pelo nome de Cricíuma – mas nasceu em Manga, Minas Gerais. Canhoto ‘enjoado’, o ponta anotou dois gols e foi quase imparável na semifinal diante do Batatais, na qual foi um dos melhores em campo. Bastante valorizado, é desejado por Corinthians, Grêmio e São Paulo.
45- Matheus Stocco – Comercial – 18 anos (1998): Muito veloz, forte e abusado, o baixinho que mede 1,68m infernizou a vida dos marcadores com a boa dobradinha que fez com o lateral /01 Dener Castro. Dono de uma perna esquerda abusada – também sabe se virar com a direita –, jogou por Monte Azul e Santo André e recusou uma oferta do futebol da Eslovênia para jogar a Copinha.
46- Rodrigo Farofa – Novorizontino – 16 anos (2000): Caçula da lista, o talentoso atacante já é bastante conhecido por quem acompanha categorias de base em São Paulo. Autor de 14 gols no Paulista Sub-17 2016 em seu primeiro ano na categoria, também chegou a ser cotado para a seleção brasileira sub-17. Na Copinha, mesmo com atletas bem mais velhos, jogou bem e anotou um gol.
47- Tito – Bragantino – 17 anos (1999): Ponta esquerda destro e de velocidade, João Vitor, ou Tito, como é conhecido, mostrou entrosamento com Lucas Nathan e Bruno Oliveira e, mesmo com idade juvenil, se destacou com dois gols. Em 2012, chegou a ser aprovado na Ponte Preta, mas não permaneceu por não conseguir mudar o horário das aulas. Também jogou no SEV.
48- Wesley Modesto – Rio Claro – 19 anos (1997): Natural de Jundiaí, o atacante há tempos luta por um lugar de destaque no futebol. Forte e dono de uma perna esquerda habilidosa, Wesley já atuou por Palmeirinha e Pirassununguense, além de ter feito testes no Santos, duas vezes, Fluminense, Cruzeiro e Ituano. Em 2015, anotou 10 gols no Paulista Sub-20 pelo time rio-clarense.
(Foto: Ale Vianna/C.A. Juventus – Divulgação)
Fonte: Codonoticias.com.br
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